O grito que vive entalado na minha alma, clama para ser alguém, alguém feito de intensidade, capaz de desbravar o mundo. Só pede uma respiração mais funda, um sentimento mais simpático, pois cada dia que passa, nesse corpo, cheio de ossos revestidos por uma pele esticada se vê mais apático e menos poético.
Todas as vezes em que eu encontro com a minha alma, seja no espelho ou no reflexo de um rio turbulento, ela me diz que existem varios de nós, que vivem um tanto mortos lá dentro, como num formigueiro onde um luta pela sobrevivência do outro.
A vida já não é tão bela quanto antes, e ainda assim é a melhor opção para se sentir melhor com os vários de você que existe no teu peito.
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